Curiosidades da geografia

A população Mundial

A POPULAÇÃO MUNDIAL
Com o rápido crescimento da população mundial, especialmente nos países subdesenvolvidos, estatísticas nos dão conta que em 2050 poderemos chegar até 12,5 bilhões de habitantes no planeta. Apenas pelo conhecimento dos números, já tomamos consciência da importância que tem o estudo da população. Todavia os números só servem para quantificar e, no caso da população humana, diferentemente das populações animais em que todos vivem de maneira semelhante, a população mundial caracteriza-se pela grande diversidade social. Vivemos num mundo onde apenas um terço da população desfruta das vantagens
População absoluta e população relativa
O total de habitantes de um lugar constitui sua população absoluta. Assim, podemos dizer que a população absoluta da Terra é superior a 5,6 bilhões de habitantes. Mas para avaliar concretamente a presença humana num determinado lugar, utilizamos também o conceito de população relativa, que indica a distribuição da população em relação à superfície do lugar.
A população relativa, também chamada de densidade demográficacorresponde ao número de habitantes por unidade de área, geralmente o quilômetro quadrado.
A tabela abaixo mostra a população absoluta e a população relativa de cada continente.
Os dados referentes à população mundial são sempre aproximados, pois até mesmo as grandes instituições internacionais, como a Organização das Nações Unidas e o Banco Mundial, enfrentam dificuldades para divulgá-los com precisão. Isso ocorre porque os dados são obtidos dos governos nacionais e nem todos os países fazem o recenseamento ao mesmo tempo. Para contornar esse problema, utilizam dados aproximados, apoiados em projeções que relacionam as informações apuradas na última contagem nacional e os índices de crescimento anual da população.
Populoso e povoado
Nos estudos de geografia das populações são muito utilizados os conceitos de populoso e povoado. o primeiro se refere população absoluta e o segundo diz respeito à populaçãorelativa de um lugar. Assim, enquanto a Ásia é o continente mais
populoso e mais povoado do mundo, a Oceania é o continente menos populoso e menos povoado. Mas lembre-se: um país populoso não é, necessariamente, um país muito povoado e vice-versa.
Superpopulação
A avaliação das características da população mundial contemporânea leva à utilização freqüente dos termos superpopulação e superpovoamento.
Uma área é considerada superpovoada quando sua população ultrapassa um limite acima do qual se torna difícil o aumento da produção de recursos para sua subsistência. Em outras palavras, quando a população é, maior que os recursos disponíveis.
Ocorre, contudo, que o ser humano tem uma capacidade incessante de produzir os meios necessários à sua sobrevivência. Os povos que conquistaram um maior desenvolvimento econômico e tecnológico criaram condições para a fixação de grandes populações em seu território, o que compreensivelmente não é de seu interesse. Por outro lado, os povos que vivem em condições de baixa produtividade e considerada superpovoada quando sua população ultrapassa um limite a partir do qual começa a baixar significativamente o nível de vida, prevalecendo a fome e a difusão de moléstias infecto-contagiosas. Nas áreas superpovoadas a população vive em condições que levam à pobreza absoluta.
Na índia, considerada um país superpovoado, a densidade demográfica é de 284 habitantes por quilometro quadrado. Já na Bélgica vivem 330 habitantes por quilometro quadrado e mesmo assim esse pais não é considerado superpovoado.
A dinâmica populacional e sues indicadores
No sentido das populações - tanto no âmbito local quanto no âmbito mundial -, é necessário utilizar recursos numéricos ou dados estatísticos para quantificar os fenômenos demográficos, a estrutura e as condições de vida do contingente humano.
Entre esses recursos, destacam-se os indicadores demográficosas pirâmides etáriase os indicadores sociais. A partir deles, os governantes e empresários desenvolvem políticas sociais e planejam atividades econômicas.
Os indicadores demográficos
Os principais indicadores demográficos são o crescimento vegetativo e a imigração. Por meio desses indicadores, é possível observar a dinâmica de uma população: se ela cresceu ou não, quantas pessoas nasceram e quantas morreram no período em estudo, quantas deixaram o lugar, quantas. chegaram, etc.
crescimento vegetativo é a diferença entre os nascimentos e os óbitos, ou seja, entre a taxa de natalidade e a de mortalidade, geralmente ele é expresso em porcentagem.
O cálculo do crescimento vegetativo não representa o crescimento real de uma população. Para verificar o crescimento demográfico de um país, é necessário considerar os fluxos de entrada (imigração) e de saída (emigração) da população. A ‘fórmula’ do crescimento demográfico (ou total) é assim representada:
Para se ter o total da população de um país no final de um determinado ano, é preciso somar a população absoluta (P) com o crescimento total (CT) do ano em questão:
taxa de natalidade indica o número de nascimentos ocorridos anualmente para cada grupo de mil habitantes de um lugar, seja um país, um estado ou urna cidade. É calculada pela fórmula:
taxa de mortalidade, por sua vez, indica o número de mortes ocorridas anualmente para cada grupo de mil habitantes de um lugar. Tanto a mortalidade quanto a natalidade são, portanto, expressas por mil.
A mortalidade pode ser calculada pela média geral, que considera todo o conjunto da população, ou por grupos específicos, delimitados por profissão, faixa de rendimentos ou idade, por exemplo, resultando no índice de mortalidade diferencial. 0 cálculo da mortalidade diferencial por idade permite a avaliação da mortalidade infantil, um dos mais importantes indicadores sociais.
As fases do crescimento demográfico
A população mundial tem crescido no decorrer da história em função de uma maior taxa de natalidade em relação à taxa de mortalidade.
Como se pode observar no gráfico ao lado, no início da Era Cristã a população humana correspondia a 250 milhões de habitantes; chegou a 500 milhões em 1650; atingindo 1 bilhão em 1850; ultrapassou os 2 bilhões em 1950; chegou a 5,6 bilhões em 1995; e vai ultrapassar os 6 bilhões de habitantes no final do século XX. Esses números mostram que no início a população levou séculos para duplicar, depois dobrou em duzentos anos, a seguir, dobrou em apenas cem anos e as projeções indicam que triplica no período de 1950 a 2000.
Analisando a marcha de crescimento populacional, podemos distinguir duas fases:
 Crescimento lento: até o séc. XVII, em função da inexistência de condições sanitárias adequadas, guerras, epidemias, etc., a taxa de mortalidade era elevada;
 Crescimento rápido: compreende principalmente, num período mais modesto; os séculos XVII e XIX e, acentuadamente, na segunda metade do séc. XX, em função dos avanços científicos e da melhorias das condições higiêncio-sanitárias. Nesse período, o mundo deparou-se com um vertiginoso crescimento populacional, denominado explosão demográfica.
Esses períodos foram marcados por calorosos debates, que resultaram na formulação deteorias demográficas, que citaremos abaixo.
As teorias demográficas
O crescimento acelerado da população, embora tenha sido um processo mundial, tem-se concentrado principalmente nos países subdesenvolvidos, onde as taxas de natalidade são muito altas e as taxas de mortalidade vem declinando.
Esse crescimento elevado da população tem promovido profundas discussões e teorias sobre esse tema desde o século passado, como se vê a seguir.
Teoria malthusiana
A primeira aceleração do crescimento populacional coincide com a consolidação do sistema capitalista e o advento da Revolução Industrial, durante os séculos XVIII e XIX. Nos países que se industrializavam, a produção de alimentos aumentou e a população que migrava do campo encontrava na cidade uma situação socioeconômica e sanitária muito melhor. Assim, a mortalidade se reduziu e os índices de crescimento populacional se elevaram.
Entre as teorias demográficas surgidas na época, destacou-se a de Thomas Malthus, que ficou conhecida como malthusianismo. Analisando a relação entre a produção de meios de subsistência e a evolução demográfica nos EUA e na Europa, Malthus concluiu que o crescimento populacional excedia a capacidade da terra de produzir alimentos. Enquanto o crescimento populacional tenderia a seguir um ritmo de progressão geométrica, a produção de alimentos cresceria segundo uma progressão aritmética. Assim, a população tenderia a crescer além dos limites de sua sobrevivência, e disso resultariam a fome e a miséria.
Diante dessa constatação e para evitar uma “catástrofe”, Malthus propôs uma “restrição moral” aos nascimentos, o que significaria: proibir o casamento entre pessoas muito jovens; limitar o número de filhos entre as populações mais pobres; elevar o preço das mercadorias e reduzir os salários, a fim de pressionar os mais humildes a Ter uma prole menos numerosa.
Ao lançar suas idéias,, Malthus desconsiderou as possibilidades de aumento da produção agrícola com o avanço tecnológico. Aos poucos essa teoria foi caindo em descrédito e desmentida pela própria realidade.
Os neomalthusianos
A Segunda aceleração do crescimento populacional ocorreu a partir de 1950, particularmente nos países subdesenvolvidos.
Esse período, imediatamente posterior à Segunda Guerra Mundial, foi marcado pelo surgimento de novos países independentes africanos e asiáticos e por grandes conquistas na área da saúde, como a produção de antibióticos e de vacinas contra uma série de doenças. Tais conquistas se difundiram pelos países subdesenvolvidos graças a atuação de entidades internacionais de ajuda e cooperação, como a Organização Mundial da Saúde (OMS) e a Cruz Vermelha Internacional. Além disso, com o processo de expansão de empresas multinacionais grandes laboratórios farmacêuticos se instalaram nos países subdesenvolvidos que se industrializavam. Os remédios se tornaram mais acessíveis e baratos.
Esse processo denominado revolução médico-sanitária, incluiu também a ampliação dos serviços médicos, as campanhas de vacinação, a implantação de postos de saúde pública em zonas urbanas e rurais e a ampliação das condições de higiene social. Todos esses fatores permitiram uma acentuada redução nas taxas de mortalidade, principalmente a infantil, que até então eram muito elevadas nos países subdesenvolvidos. A diminuição da mortalidade e a manutenção das altas taxas de natalidade resultaram num grande crescimento populacional, que atingiu seu apogeu na década de 1960 e ficou conhecido como explosão demográfica.
Com a nova aceleração populacional, voltaram a surgir estudos baseados nas idéias de Malthus, dando origem a um conjunto de teorias e propostas denominadasneomalthusianas. Novamente, os teóricos explicavam o subdesenvolvimento e a pobreza pelo crescimento populacional, que estaria provocando a elevação dos gastos governamentais com os serviços de educação e saúde. Isso comprometeria a realização de investimentos nos setores produtivos e dificultaria o desenvolvimento econômico. Para os neomalthusianos, uma população numerosa seria um obstáculo ao desenvolvimento e levaria ao esgotamento dos recursos naturais, ao desemprego e à pobreza. Enfim, ao caos social.
Para os neomalthusianos, a desordem social poderia levar os países subdesenvolvidos a se alinhar com os países socialistas, que se expandiam naquele momento. Para evitar o risco, propunham a adoção de políticas de controle de natalidade, que se popularizaram com a denominação de “planejamento familiar
Essa políticas são adotadas até hoje e conduzidas pela ONU (Organização das Nações Unidas) e o FMI (Fundo Monetário Internacional), que condiciona a aprovação de empréstimos para os países subdesenvolvidos à adoção de programas de controle de natalidade, que são financiados pelo Banco Mundial (BIRD).
O planejamento familiar é feito por entidades privadas e públicas, que se associam à indústria farmacêutica e à classe médica e recebem apoio dos meios de comunicação. O controle populacional é realizado de várias maneiras, que vai da distribuição gratuita de anticoncepcionais até a esterilização em massa de populações pobres (Índia, Colômbia e Brasil).
Os reformistas (ou marxistas)
Seguidores do filósofo socialista Karl Marx, os teóricos desse pensamento afirmam que a causa da superpopulação é o modo de produção capitalista e que a sobrevivência do capitalismo, como sistema, exige um excesso relativo da população. Em outras palavras, ao contrários dos neomalthusianos, os reformistas consideram a miséria como a principal causa do acelerado crescimento populacional. Assim, defendem a necessidade de reformas sócio-econômicas que permitam a melhoria do padrão de vida da população mais pobre.
transição demográfica
Em oposição às teorias descritas anteriormente, para as quais o mundo vive um processo de explosão demográfica, tem sido cada vez mais aceita a teoria da transição demográfica. Segundo os defensores dessa teoria, formulada em 1929, o crescimento populacional tende a se equilibrar no mundo, com a diminuição das taxas de natalidade e mortalidade.
Esse processo se daria em três etapas distintas:
 Primeira fase ou Pré-industrial, caracterizada pelo equilíbrio demográfico e por baixos índices de crescimento vegetativo, apoiados em elevadas taxas de natalidade e de mortalidade. Nascem muitos, mas morrem muitos. A elevada mortalidade era decorrente principalmente das precárias condições higiênico-sanitárias, das epidemias, das guerras, fome, etc.
 Segunda fase ou transicional, que apresenta as seguintes modificações: num primeiro momento, a redução da mortalidade com o fim das epidemias e os avanços médicos (decorrentes da Revolução Industrial), porém a natalidade ainda se mantém elevada, ocasionando um grande crescimento populacional; num segundo momento, a natalidade começa a cair, reduzindo-se então o crescimento populacional.
 Terceira fase ou Evoluída, etapa em que a transição demográfica se completa, com a retomada do equilíbrio demográfico, agora apoiado em baixas taxas de natalidade e de mortalidade. Atualmente estão nessa fase os países desenvolvidos, a maior parte dos quais apresenta taxas de crescimento inferiores a 1% e até negativas. Países cujo crescimento vegetativo se encontra estagnado.
Pirâmides populacionaisAs faixas etárias da população costumam obedecer a um padrão que pode ser expresso em gráficos no formato de pirâmides.
Zaire
A pirâmide populacional do Zaire é representativa do conjunto de países cuja transição demográfica está menos avançada. Há uma regular e constante ampliação da base, a chamada "pirâmide em forma de guarda-sol". O ritmo de expansão é elevado: o número de nascimentos nos últimos cinco anos duplicou em relação ao de 15 ou 20 anos atrás. O resultado é uma população muito jovem (praticamente 50% da população tem menos de 25 anos) e com um grande potencial de crescimento. Mas é também um obstáculo para uma rápida melhoria das condições de vida, devido ao elevado custo dos serviços sanitários e de educação que devem ser oferecidos às novas gerações.
BrasilA pirâmide brasileira mostra a estrutura da segunda fase da transição demográfica, na qual o ritmo de
crescimento começa a se atenuar. A forma é muito parecida à de um triângulo cuja base, ainda que continue crescendo, o faz a um ritmo menor que no caso zairense. O desequilíbrio entre população jovem e adulta é inferior: no caso brasileiro, a faixa etária entre 35 e 40 anos apresenta a metade do número de membros que a dos nascidos nos últimos 5 anos. A diminuição no ritmo de crescimento da população está ligada a uma diminuição da fertilidade e, com ela, das taxas de natalidade. Apesar disso, quando as novas e numerosas gerações chegarem à idade reprodutiva, o crescimento populacional continuará em ascensão até a primeira metade do século XXI.
Austrália
A pirâmide australiana corresponde a um país em pleno regime demográfico moderno. Sua forma
corresponde ao tipo ogival, com uma reentrância correspondente aos anos de 1930 e início dos de 1940, seguidos dobaby boom posterior à Segunda Guerra Mundial (nascimentos após 1945). O processo imigratório continuado, até a primeira metade da década de 1970, mantém o crescimento.
Depois, entre 1975 e 1990 há uma redução, de modo que a faixa etária de 0 a 5 anos é tão numerosa quanto a dos nascidos entre 1945 e 1950 (entre 40 e 45 anos). O menor número de nascimentos origina um processo de envelhecimento que se verifica no alargamento da parte superior da pirâmide.
Migrações mundiaisMigração compreende o deslocamento a longa distância de uma quantidade importante de seres humanos. Todo processo migratório pressupõe a existência de vários elementos: um ponto ou zona de partida, um local de acolhida, alguns fatores de atração e outros de repulsão.
Na atualidade, a maioria das migrações é de pessoas procedentes de países subdesenvolvidos. Essas
migrações são estimuladas por fatores de repulsão nos lugares de origem: pressão demográfica, dificuldades para encontrar trabalho nas grandes cidades superpovoadas, ineficiência dos sistemas agrícolas para garantir vida digna etc. Até pouco tempo atrás, existiam diversos fatores de atração nos países desenvolvidos, como a necessidade de mão-de-obra, salários relativamente elevados e infra-estrutura social (sobretudo educação para os filhos e serviços sanitários).
A maior parte das migrações tem uma origem socioeconômica e é resultado da busca por melhores condições de vida. Outro tipo de migração tem origem em causas políticas.
População ativa e inativaA análise de uma população também pode ser feita de acordo com sua ocupação profissional. Para isso, é necessário fazer a distinção entre: população ativa, ou seja, aquela que tem uma ocupação (população ativa ocupada) ou que procura um emprego (população desempregada); e população inativa (jovens estudantes, idosos, donas de casa).
A taxa de dependência é a relação entre as faixas etárias inativas e as que estão em idade de trabalhar, e expressa a carga relativa que os jovens e idosos constituem para os adultos ativos.
 Em 1990, a média mundial dessa taxa era de 62,6%.
 Nos países desenvolvidos, a taxa baixava até 50,1%.
 Nos países subdesenvolvidos, subia até 66,7%, devido à grande quantidade de jovens.
Setores econômicos
Segundo a atividade econômica, a população ativa divide-se em três grandes setores: primário, secundário e terciário.
 O setor primário engloba as atividades que estão diretamente relacionadas à natureza: a agricultura, a pecuária, a caça, a pesca e a silvicultura.
 O setor secundário agrupa as atividades que supõem uma transformação, da mineração e da produção energética até as indústrias de manufatura e de construção civil.
 O setor terciário reúne os serviços e as trocas comerciais.
A complexidade do setor terciário torna necessária a distinção entre:
 Terciário inferior, que agrupa o serviço doméstico, o comércio varejista e o artesanato.
 Terciário superior, relacionado aos serviços de alto nível técnico (bancos, seguros e profissionais liberais).
 Terciário tecnológico, que agrupa a pesquisa, a informática, o ensino e a informação.
O terciário tecnológico tem assumido tamanha importância que já está sendo considerado como um quarto setor da economia.

Como se forma um tsunami


1. A abertura causada pelo tremor no leito do mar empurra a água para cima, dando início à onda.
2. A onda gigante então se move nas profundezas do oceano em altíssima velocidade.
3. Na medida em que se aproxima da terra, a onda perde velocidade, no entanto fica mais alta. 
4. A onda então avança por terra, arrasando tudo em seu caminho.


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Tsunami


tsunami.bmp

Tsunamis ou tsunâmi são gigantescas ondas que possuem um grande volume de energia e que ocorrem nos oceanos. Essas ondas  são causadas pela movimentação das placas tectônicas localizadas abaixo dos oceanos, as placas oceânicas mais densas deslizam sob as placas continentais que são menos densas, num processo que se recebe o nome de subducção. Estes terremotos marítimos, conhecidos também como maremotos, deslocam uma grande quantidade de água formando uma ou mais ondas (tsunamis) que podem atingir as costas dos oceanos, provocando catástrofes.
A força de um tsunami ocorre em razão de sua amplitude e velocidade. À medida que a onda se aproxima de terra, sua altura  aumenta e a velocidade diminui. As tsunamis podem atingir ondas de até trinta metros de altura, com forte poder de destruição. Essas grandes ondas são o resultado da ação da gravidade sobre a movimentação da massa de água.
Outros fatores que podem desencadear uma tsunami são os deslizamentos de terra subaquáticos, assim como as erupções vulcânicas, isso ocorre no momento em que os grandes volumes de sedimentos e rochas  se deslocam e se redistribuem no fundo do mar, aumentando assim, o volume de água.

Tsunamis que ficaram na história:     


DATA
MAGNITUDE
ALT. MÁXIMA
MORTES
LOCAL
02/07/1992
7.2
10 M
170
NICARÁGUA
12/12/1992
7,5
26 M
1.000
ILHA DAS FLORES/INDONÉSIA
12/07/1993
7,6
30 M
200
HOKAIDO/JAPÃO
02/06/1994
7,2
14 M
220
JAVA/INDONÉSIA
04/10/1994
8,1
11 M
11
ILHAS CURILAS
14/11/1994
7,1
  7 M
70
MINDORO
21/02/1996
7,5
  5 M
12
PERU
17/07/1998
7,0
15 M
2.000
NOVA GUINÉ
26/12/2004
9,0
50 M
220.000
OCEANO ÍNDICO

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Ano Bissexto


O ano bissexto é aquele que possui um dia a mais do que os outros anos que posuem  365 dias. No calendário gregoriano, este dia extra é contado a cada 4 anos, sendo incluído sempre no mês de fevereiro, que passa a ter 29 dias. O ano bissexto acontece  porque o ano-calendário tradicionalmente utilizado  possui uma diferença em relação ao ano solar. Enquanto que no calendário tradicional  o ano dura 365 dias para se completar; no calendário solar, dura 365,25 dias.
Essa diferença de 0,25 corresponde a fração de  um quarto de um dia. Sendo assim, a cada quatro anos temos a diferença de um dia em relação ao calendário convencional e solar. Esse dia é justamente o que caracteriza o ano bissexto.

         
Origem nome

O ano bissexto teve início no Egito em 238 a.C. Em 45 a.C. Entretanto, foi o imperador romano Júlio César quem trouxe a idéia do ano bissexto para o ocidente.
No antigo calendário romano, os dias recebiam nomes com base no ciclo lunar e um mês dividia-se em três seções separadas por três dias fixos: Calendas (lua nova), Nonas (quarto-crescente) e Idos (lua cheia). Os dias eram designados por números ordinais contados em ordem retrógrada em relação ao dia fixo subsequente, algo semelhante ao costume que temos em dizer um horário de 16:45h com sendo “15 para as 5”.
Desta forma o dia 3 de fevereiro, por exemplo, chamava-se “antediem III Nonas Februarii”, ou seja “três dias antes da Nona de Fevereiro” e o dia 24 de fevereiro chamava-se “antediem VI Calendas Martii” ou “antediem sextum Calendas Martii”, ou seja “sexto dia antes da Calendas de Março”.
O imperador romano Julio César ao fazer a introdução de mais um dia no ano, optou pelo o mês de fevereiro, e dentro deste mês escolheu por duplicar o dia 24, chamando-o de “antediem bis-sextum Calendas Martii” (De novo o sexto dia antes das Calendas de Março), surge então o nome “ bissexto”, que passou a designar o ano que tivesse este dia suplementar.
Júlio César escolheu o mês de fevereiro para adicionar um dia porque, além de ser o mês mais curto do ano, com 28 dias, também era  último mês do ano entre os romanos, e que por eles era considerado como um mês egativo. Desta forma a escolha por duplicar o dia 24, ao invés de ser introduzido o novo dia 29 (como atualmente fazemos) se deu por motivos supersticiosos.

                            
Como calcular um ano bissexto

A partir da introdução do calendário Gregoriano foram adotadas as seguintes regras:
1- Todo ano divisível por 4 é bissexto.
2- Todo ano quando divisível por 100 não é ano bissexto.
3- Mas, se o ano for também divisível por 400 é ano bissexto.

Outras formas de contar o tempo

Existem outras formas  de contar o tempo. Os chineses, por exemplo, baseiam seu calendário através dos movimentos da Lua e dividem o tempo em ciclos de 60 anos. Porém, o calendário gregoriano  foi escolhido para ser universal, reconhecido por todos os países.

Anos bissextos entre 1000 e 2020



1004      1008      1012      1016      1020      1024      1028      1032      1036      1040      1044      1048      1052      1056      1060    
1064      1068      1072      1076      1080      1084      1088      1092      1096      1104      1108      1112      1116      1120      1124    
1128      1132      1136      1140      1144      1148      1152      1156      1160      1164      1168      1172      1176      1180      1184    
1188      1192      1196      1200      1204      1208      1212      1216      1220      1224      1228      1232      1236      1240      1244    
1248      1252      1256      1260      1264      1268      1272      1276      1280      1284      1288      1292      1296      1304      1308    
1312      1316      1320      1324      1328      1332      1336      1340      1344      1348      1352      1356      1360      1364      1368    
1372      1376      1380      1384      1388      1392      1396      1404      1408      1412      1416      1420      1424      1428      1432    
1436      1440      1444      1448      1452      1456      1460      1464      1468      1472      1476      1480      1484      1488      1492    
1496      1504      1508      1512      1516      1520      1524      1528      1532      1536      1540      1544      1548      1552      1556    
1560      1564      1568      1572      1576      1580      1584      1588      1592      1596      1600      1604      1608      1612      1616    
1620      1624      1628      1632      1636      1640      1644      1648      1652      1656      1660      1664      1668      1672      1676    
1680      1684      1688      1692      1696      1704      1708      1712      1716      1720      1724      1728      1732      1736      1740    
1744      1748      1752      1756      1760      1764      1768      1772      1776      1780      1784      1788      1792      1796      1804    
1808      1812      1816      1820      1824      1828      1832      1836      1840      1844      1848      1852      1856      1860      1864    
1868      1872      1876      1880      1884      1888      1892      1896      1904      1908      1912      1916      1920      1924      1928    
1932      1936      1940      1944      1948      1952      1956      1960      1964      1968      1972      1976      1980      1984      1988    
1992      1996      2000      2004      2008      2012      2016      2020    

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Aurora Boreal


A aurora boreal e austral são fenômenos visuais que acontecem ocorrem nas regiões polares de nosso planeta. São luzes coloridas que aparecem no céu, à noite. Normalmente é esverdeada. Estes fenômenos ocorrem em função do contato dos ventos solares com o campo magnético do planeta Terra.


Este fenômeno quando acontece em regiões próximas ao pólo norte é chamado de aurora boreal e quando ocorre no pólo sul é chamado de aurora austral. Os fenômenos são mais comuns entre os meses de fevereiro, março, abril, setembro e outubro.

A aurora boreal pode surgir em vários formatos como pontos luminosos, faixas no sentido horizontal ou circular. No entanto, aparecem sempre alinhados ao campo magnético terrestre. As cores podem variar bastante como, por exemplo, vermelha, laranja, azul, verde e amarela. Muitas vezes surgem em várias cores ao mesmo tempo. 


Contudo, se por um lado somos presenteados com este lindo show de luzes da natureza, por outro somos prejudicados. Os mesmos ventos solares que causam este belo espetáculo interferem em meios de comunicação (sinais de televisão, radares, telefonia, satélites) e sistemas eletrônicos diversos.

Curiosidades: 
  • O nome aurora boreal foi dado pelo astrônomo Galileu Galilei em homenagem à deusa romana Aurora (do amanhecer) e seu filho, deus grego do vento forte Bóreas.
  • Tal fenômeno não se restringe a Terra, também ocorre em outros planetas do sistema solar como Júpiter, Marte, Vênus e Saturno e também pode ser reproduzido de forma artificial.
  • O local onde há maior incidência da noite polar é na Lapônia Finlandesa.
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Os maiores rios do mundo


Confira a seguir a lista dos quinze maiores rios do mundo, incluindo a localização, nascente, foz e o tamanho (em km) de cada um deles.

RioLocalizaçãoNascenteFozKm
AmazonasAmérica do SulLagos Glaciares, PeruOceano Atlântico, Brasil6.868
NiloÁfrica OcidentalUganda, Centro da ÁfricaMar Mediterrâneo, Egito6.695
Chang Yian (Yangtze Kiang)ChinaPlanalto Tibetano, ChinaMar Amarelo, China6.380
Mississippi-Missouri-Red RockEstados UnidosNascente Red Rock, Montana, Estados UnidosGolfo do México, Estados Unidos6.270
YeniseiRússiaMontanhas Tannu-Olatanhas, Tuva ocidental, RússiaOceano Ártico, Rússia5.550
Ob-IrtishRússiaMontanhas Altai, RússiaMar de Kara, Oceano Ártico, Rússia5.410
Huang Ho (Amarelo)ChinaParte Oriental das Montanhas Kunlan, ChinaGolfo de Chihli, China4.667
Heilong (Amur)ÁsiaConfluência dos Rios Shilka e Argun, Rússia e ChinaEstreito Tatar, Oceano Pacífico, Rússia4.368
Zaire (Congo)África CentralConfluência dos Rios Lualab e Luapula, CongoOceano Atlântico, Rep.Dem.Congo4.371
LenaRússiaMontanhas Baikal, RússiaOceano Ártico, Rússia4.260
MackenzieCanadáGreat Slave Lake, CanadáMar de Beaufort, Oceano Ártico, Canadá4.241
NigerÁfrica OcidentalSerra Leoa e GuinéGolfo da Guiné, Nigéria4.167
MekongSudeste da ÁsiaTerras Altas Tibetanas, ChinaSul do Mar da China, Vietname4.023
ParanáAmérica do SulConfluência dos Rios Paranaíba e Grande, BrasilRio de la Plata, Argentina3.998
Murray - DarlingOceaniaAlpes Australianos, New South Wales, AustráliaOceano Antártico3.750
VolgaRússiaPlanalto Valdai, RússiaMar Cáspio, Rússia3.645
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